Nossos Chefs: um intercâmbio entre Brasil e Portugal
Nossos Chefs: um intercâmbio entre Brasil e Portugal
Desde nova gostava de inventar na cozinha: novos sabores, novas receitas, desafiar meu pai com suas receitas e provar qual era a melhor…
O tempo passou e eu tive que decidir o que fazer da vida,que profissão seguir. Ao contrário do esperado, segui a carreira das Finanças com Economia em que trabalhei por um bom tempo até a COVID começar.
Vi durante a pandemia que a vida é realmente muito curta pra não fazer o que se ama, então, sem muito conhecimento de onde estava me metendo, me inscrevi no curso de Gastronomia…em PORTUGAL.
Mudei de casa, mudei de país, de profissão, me formei, passei por diversas cozinhas, entre elas, resorts, boutique, até um navio. Fui do mais simples ao mais complexo e tive que sempre me reinventar pra ser o que sou hoje, e até então não me arrependo.
Desde de muito cedo tive muita interação com cultivo por causa da minha família. Sempre vi a minha avó cozinhando para a família toda, passando horas dentro de uma cozinha, e desde aí sempre tive muito interesse em participar no que podia crescer, especialmente na altura de festividades. Aliás, por esses momentos, acabei ganhando gosto por cozinhar.
Por conta dessa paixão, fui estudar em uma escola de hotelaria, onde ganhei um diploma de técnico cozinha e pastelaria. Emigrei cedo para Holanda, com 19 anos, já que as oportunidades para cozinha em Portugal eram mais escassas. Lá, comecei a trabalhar mais com cozinha internacional. Logo depois, mudei me para Inglaterra para seguir outro sonho meu: ser comissário de bordo. Acredito que nesse novo ofício, eu pude fortalecer algumas qualidades que até hoje eu aproveito para gastronomia: saber lidar com o cliente, com situações difíceis e sob pressão.
Alcançada essa meta, voltei para o ramo da gastronomia. Passei por cozinhas de cruzeiro no Rio Rhine. Uma experiência definitivamente boa para abrir um leque de trabalhos para mim, já que pude aprender diferentes tipos de cozinha: francesa, italiana, alemã, suíça, asiática e, obviamente, portuguesa.
Já tive experiências em cozinhas de alto calibre, fine dining nível Michelin, que foram bastante boas para mim. Contudo, street food é um tipo de cozinha que me dá bastante prazer. Há muita fusão de sabores, que são enriquecidas por diversas trocas culturais.
Enfim, tenho gosto pela cozinha do mundo, vou continuar a explorar novas tendências e e daí esperar chegar a um ponto que farei a minha marca como cozinheiro no mundo da gastronomia!